quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Silêncio

Meu silêncio tem um preço: inestimável como desgosto de beijo azedo;
E uma consequência óbvia, quando calo, o mundo escuta.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Vã filosofia

Mais uma tirada do antiquário. Era quase uma oração, andava meio esquecida e empoeirada ali nos cafundós... justamente por isso, postada.



Seja de bom espírito e generoso com os que o cerca.
Não acredite em verdades mal contadas, nem em mentiras benditas.
Todo ser humano desesperado torna-se um inconsequente deslavado - mormente quando não satisfeito.
Assim, contenha as palavras e seu desespero, sua vã filosofia e as arestas do que já foi dito em vão.
Brigue e exija sempre a verdade... desde que esteja disposto a sempre andar de mãos dadas com ela.
Lembre-se: a espada que te defende é a mesma que pode lhe ferir.
Aprenda a, não só dizer, mas também aceitar, o Não - é tão difícil para quem ouve, quanto para quem o diz.
Seja bravo e persistente, mas não insista ao ponto de se tornar tolice.
Observe com os olhos de quem o cerca e não julgue precipitadamente.
Encare os desafios sem fugir dos que lhe procura.
Conheça suas fraquezas, mas não as propague a ninguém, principalmente para si.
Quem muito fala, pouco pensa. E quem muito pensa e não fala, um dia explode.
Sorria diante da inveja.
Não se preoculpe com uma eventual má reputação, mil vezes isso a uma má consciência.
Abra um vinho numa madrugada de terça-feira e seja feliz mesmo na companhia do silêncio.
Não esqueça as vinganças, nem esqueça os motivos.
Tenha paciência, a hora certa chega sem se perceber.
Escolha bem os que te acompanham e aconselham, mas poupe, momentaneamente, aqueles que buscam incessantemente isso.
Supere-se e não se deixe incomodar quando parecer bobo, a esperteza é um sorriso ardendo no canto da boca.
Arranje tempo para admirar os inimigos.
Seja leal aos seus princípios.
Beije. Abrace. Ame. Grite.
E a quem não se gosta, nem dirija a palavra.
Dance com o coração, nem que seja sozinho.
Tire um dia de folga. Mude a rotina ao menos uma vez na vida.
Medite um pouco e tente se encontrar. E se não conseguir, ao menos não se perca tanto.
Respeite os mais velhos. Escute-os. Tente não cometer os mesmos erros.
Cresça com os erros. Até mesmo o pior deles te ensina algo.
Enxergue além de sua inocência.
E, por fim, seja feliz.


"[...] - Você pode ir pra cozinha brincar com o pintinho.
- Eu...? perguntou sonsa.
- Mas só se você quiser.
Sei que deveria ter mandado, para não expô-la à humilhação
de querer tanto. Sei que não lhe deveria ter dado escolha, e então
ela teria a desculpa de que fora obrigada a obedecer. Mas,
naquele momento não era por vingança que eu lhe dava o
tormento da liberdade. É que aquele passo, também aquele passo
ela deveria dar sozinha. Sozinha e agora.
Ela é que teria de ir à montanha. Porque - confundia-me eu -
por que estou tentando soprar minha vida na sua boca roxa?
porque estou lhe dando uma respiração? como ouso
respirar dentro dela, se eu mesma... - somente
para que ela ande, estou lhe dando os passos penosos?
sopro-lhe minha vida só para que um dia, exausta,
ela por um instante sinta como se a montanha tivesse
caminhado até ela?
Teria eu o direito. Mas não tinha escolha. Era uma emergência
como se os lábios da menina estivessem cada vez mais roxos.
- Só vá ver o pintinho se você quiser, repeti então
com a extrema dureza de quem salva."

(A Legião Estrangeira - Cla Lis)

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Obrigação de ser feliz!

É... o "negoço" tá meio taxado assim mesmo...

vai abaixo um texto do A. Jabor... muito bom... o link segue por aí pelo blog pq ñ sei configurar mesmo!



"A ideia de felicidade é ser desejado. Felicidade é ser consumido, é entrar num circuito comercial de sorrisos e festas e virar um objeto de consumo. Não consigo me enquadrar nos rituais de prazer que vejo nas revistas. Posso ter uma crise de depressão em meio a uma orgia, não tenho o dom da gargalhada infinita, posso broxar no auge de uma bacanal. Fui educado por jesuítas, para quem o sorriso era quase um pecado, a gargalhada um insulto.

A felicidade é ter bom funcionamento. Há décadas, o precursor McLuhan falou que os meios de comunicação são extensões de nossos braços, olhos e ouvidos. Hoje, nós é que somos extensões das coisas. Fulano é a extensão de um banco, sicrano comporta-se como um celular, beltrana rebola feito um liquidificador. Assim como a mulher deseja ser um objeto de consumo, como um "avião", uma máquina peituda, bunduda, o homem também quer ser uma metralhadora, uma Ferrari, um torpedo inteligente, e mais que tudo, um grande pênis voador. [...]"





A felicidade é uma obrigação de mercado

http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100803/not_imp589550,0.php#noticia
acessado em 03/08/2010

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Mongbert e o Baile de Máscaras

Nessa minisérie do bem... ou do mal, ao fundo, sentia-se aquela vibração estonteante ("ando, meio desligado, eu nem sinto meus pés no chão... olho... e não vejo nada..."), como se reencarnasse Gaia em um paradigma bem comum.
Estávamos todos embriagados, espremidos dentro do saguão aguardando o abrir das cochias em meio ao furdunço do outro lado. Olhamos entre as brechas que nos dão acesso à platéia e não vimos ninguém, vamos continuar!
O espetáculo se passaria num tempo distante em meio a juventude largada, lutando por todas as liberdades que temos agora, e não era preciso mais ninguém para aplaudir, o espetáculo se daria ao passo que conquistássemos novos dissidentes.
Nos verões, não havia lugar para ir, as praias, sem acesso, já estavam agora todas repletas de turistas intransigentes e amaldiçoados, conservadorezinhos de merda que chegam para esculhambar mesmo.
E o buon apetit!? Não vinha nem escondido!
Assolavam a Residência do Baile de Máscaras, todas as barafundas que não se via por trás das cochias. Tudo muito elegante e mal intencionado, diga-se!
Os açoites, as veras mal engendradas, o pretérito todo imperfeito, mal resolvido e largado ao esquecimento; e assim, passariam os anos naquele longo inverno de chuvas caudalosas, os passarinhos, cada qual em sua gaiola.
A falta de fazer falta já fora substituída pela falta de ser feliz: o pierrot, pobre coitado, fatídico! mas desta vez, não iria mais a baile algum, nem aí, criatura viscosa que se rasteja tranquilamente sobre o lixo: ali não pertente, ali não o importa.
Muito vagarosamente vai se encontrando entre linhas e pontos e crucifixos, tentando achar seu lugar sob o âmbar, um pouco mais afastado do centro do palco, porque também gostava de ver.
Foco, a cigarreta desempenhando seu papel com fidelidade, a fumaça levemente espirada, o silêncio diante de tanta elegância ("...eu não vejo a hora de te dizer, aquilo tudo que eu decorei...")... a força de um olhar, e tudo viraria estátua e todos dispostos a apreciar.
Logo depois do ocorrido em Madre Sant'Monica não foi preciso sair, pois uma vez que já se está fora, sair mesmo, só por formalidade.
Estariam presos, não fosse uma pena que caísse sobre a mesa.
E assim foi, assobiando sua música favorita, o nobre Mongbert seguir rio a cima, em busca do que só iria para comprovar: não havia máscaras que lhe servisse e, por isso, o Grande Baile, não era o seu lugar.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Pê!

"É o tempo da travessia


E se não ousarmos fazê-la

teremos ficado... para sempre...

À margem de nós mesmos."
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fernando Pessoa

terça-feira, 11 de maio de 2010

Batera...

É... que merda ter que vir aqui falar isso!

Hoje, uma pessoa a qual eu muito admiro, partiu: foi fazer sucesso e continuar curtindo em outro lugar.
Meu querido e digníssimo amigo, Beto Batera.
Excelente instrumentista e motociclista fanático: ele e sua HD azul bebê, com o banco suspenso, em fotos alucinantes daquelas épocas do início da carreira!

Cirrose hepática? Que nada! Pra ele era o problema era o tal do "Figueredo" que não estava mais querendo trabalhar...


Ainda lembro do dia que ele falou: "Estou esperando pra trocar (o "Figueredo") por um 0km! Se o meu eu já não tinha dó, imagine o dos outros...". Isso dias após o médico alertá-lo sobre o que o futuro guardava pra ele.

Dono de um humor ímpar, boêmio "topado" e primeiro agitador aonde quer que fosse!


Ainda lembro durante umas aulas de bateria ao meio-dia quando chegava na casa dele... "Poooourra mermaum... de madrugada?!". E já ia abrindo uma garrafa de vinho, acendendo um cigarro e comandando a aula só pelo som tão inocente que eu ia tentando levar.

Excelentíssimo Senhor Doutor das Baterias...

Continuo a desejar, como jamais poderia deixar de fazê-lo, muito sucesso - aonde quer quer você esteja!


Sentirei saudades.



http://www.alagoas24horas.com.br/conteudo/index.asp?vEditoria=Nota%20de%20Falecimento&vCod=85112

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Trégua!

Pronto!


Hoje eu venho aqui para... para anunciar... que... que jaz... não, não, não... vou começar assim não...

Errrr... pera ! Processo de criação tá foda hoje! Mas, pronto, por onde posso começar? Acho que hoje vou falar sobre aquela tara doida que tem me tomado nos últimos meses e que tem me deixado cheio de dentadas e marcas roxas pelo meu corpo e que... caralho, tá batendo vontade de comer pizza (=transar)! Não, não vou falar isso senão fico louco aqui com o &!ce*@ em pé o resto do dia...


Mas hoje eu podia relembrar a raiva que eu tô sentindo?
Não, cidadão, não faça isso, é sexta - dia de pensamentos positivos pra embalar o findi - mas, porra, a raiva tá latente... seguinte: 1) um cara - eu - dirigindo na minha; 2) uma louca - ela - dirigindo na dela; 3) eu venho numa avenida principal e, por isso, preferencial, e ela numa transversal e, por isso, deveria parar no cruzamento e não parou... catapuft! é, pessoa boazinha, bem intencionada, apesar de errada... se compromete a pagar o prejú! No outro dia... quer que eu assuma a culpa pra poder consertar o carro dela com o meu seguro. (ponto) Quem tratou tudo foi o ex-marido da biscate, que aplicou o golpe do baú nele há pouco tempo - ele me confessou isso logo após o acidente - mala que não faz o seguro do carro dele por sempre pedir que os outros sejam culpados pra ele se aproveitar dos idiotas alheios que gastam grana com seguro de carro... como costumo dizer "querendo sendo viado com o c* dos outros"! bem, como não gosto de mentiras, ainda mais pra ajudar um cidadão folgado, metido a riquinho e que não tendo bosta nenhuma, fica aplicando esse tipo de coisa pra cima dos outros... bem, tenho princípios e zêlo por meu nome... enfim... precisava dizer isso e que não iria assumir uma coisa que não fiz pra um FDP tomar proveito nisso: pago minha franquia mas não vou dar esse gostinho pra um mala - depois ele que aguente!


Alô?! Ow, acorda, e o texto!!!????

Porra, vai sair, dá pra ter calma...? preciso disolver algumas coisas antes, pode ser?

Ok... vai lá...

Tá, tirando isso, o fato que não tenho mais fígado depois que fiquei embriagado de sexta a domingo e depois na terça, minha conta tá no vermelho, levei uma multa na esquina da minha casa por não portar minha habilitação e porque o desumano do guarda de trânsito não me deixou ir andando buscá-la e que, depois de ter tomado a multa e voltado em casa pra pegar a maldita habilitação e passando pela mesma rua pela segunda vez, 5 minutinhos depois, os malas guardas não estavam mais lá - é, eles só estavam me esperando passar pra me dar uma bucetada pra ir embora;
Além disso, na véspera do feriado de quarta, fazendo uma manobra fenomenal no trânsito, fui perseguido por duas motocicletas... da companhia de trânsito municipal, me sentindo o próprio Máquina Mortifera, ainda tomei uma multa de mais de 500 conto!!!! - tô tendo um troço! - apesar de achar que o guardinha, vendo que eu não dirigi uma palavra pra ele e, por trás dos meus óculos escuros, eu queria mesmo era engatar a ré e passar por cima dele e das motos paradas atrás do carro, ele vendo que eu ia para o trabalho, pois estava naquela beca advocatícia dentro da caranga... e o miserável vendo que eu não lhe daria um real sequer - era o só o que ele podia querer, pois foi o único a falar - eu e ele - num intervalo de 20 minutos (e eu, tipo, "se quiser multar, multe logo, deixe de conversa que eu ainda preciso trabalhar")...raiva da porra: de mim e dele! mas só vou saber se ele foi piedoso daqui uns 30 dias... enquanto isso, sigo a filosofia Marti-supliciana: "relaxa e goza!"

hann... tá, a conta no vermelho, já foi.... ah! outra... sou um filho da puta miserável que tenho que parar de ter dó dos aproveitadores: não faço questão de grana (faço sim, mas não tanto, ok?), se é pra tomar uma, conte comigo, se algum amigo tiver sem grana, não tem problema cobrir o cara na hora da conta, mas aí.... 1, 2... 6 meses e o fila-da-mãe apesar de trabalhar não faz a "preza", meu fio vá alimentar seu vício no suvaco do capeta! e o pior, é que o fi-di-rapariga ainda vem contar que tomou uma com outra galera, e bancando tudo - esqueceu de chamar, foi?! agggggrrrr... deixe êeeele! (sentiu, né?!)


Além disso, as contas incrivelmente-não-sei-como-porra-é-isso não param de chegar, a dor de cabeça, ainda bem, não vem; muitas pessoas querendo ligar, meu telefone deu pau e perdi a agenda inteira (eu sei que existem serviços modernos pra evitar isso!). Cabecinha de melão!


Ahhhh, mas ontem, também pudera! Teve um break massa na beira da praia, galera black-biker, filosofando-bebúrias masculinhas... e acabei descobrindo que um grande amigo, o qual admiro muito - e que é quase um pai  pra mim, grande 'frasólogo' (aquele que tem a capacidade de criar várias frases filosóficas de efeito) - teve o prazo de validade estipulado em 5 anos! e que mais ninguém com o problema que ele tem viveu mais que isso: ele sofre de muito amor, mas ama tanto que o coração dele tem 3x o tamanho de um coração normal... e saber disso me deixou sentimental de mais, saber que vai perder alguém muito querido num curto prazo e que isso é certo já: É FODA!


Tá... fora isso, o diretor financeiro que muito me ajudava de uma Cia aí foi demitido e vai entrar um bozó no lugar dele! - espero que não impombem com o $ que tenho a receber lá!


Ahn... a Sinhá deu uma trégua! já pensou!? 1 dia sem discussões inúteis... ainda vou colocar aqui um "Calendário das Tretas", funcionará assim: cada dia que eu tiver um trash com a Pretty Woman, vou colocoar "motivo" e "quem começou"... assim, poderei mensurar quem é o mais insuportável e quais os temas que mais nos aflingem, e daí terei um critério objetivo para avaliar se a relação vai "trepar" ou se vai "desocupar a moita"... rs


E, depois de tudo, estou pensando seriamente em largar tudo (ha-ha-ha!) e ir morar na roça longe daqui...viver o resto da eternidade cheirando bosta de vaca no curral e pescando atrás do casebre todo final de tarde.


E...

...e o texto?!

Moço... quer saber?! se EXFLODA (precisa traduzir!?) vc também!!!! já tive muitas pentelhações essa semana... deu pra perceber não?

Hoje é sexta-feira, estou tirando uma folga de mim e de você e de todo mundo ("...cantar junto...")!!!


Só volto na segunda, e se quiser falar comigo... agende!


...caralho!





é, não teve texto hoje! ;)


abraço a todos

e bom findi!

quinta-feira, 15 de abril de 2010

O dilema das chaves

Pois bem caríssimas pessoas que por aqui passam; há um certo tempo estou com uma pulga atrás... digo, pendurada no meu chaveiro!

Hoje, especificamente hoje, não sei ao certo, mas acredito que tomei um "pé na bunda" porque, simplesmente (ao menos pra mim) não forneci as chaves do meu cafofo para a minha Ms Pretty Girl. Acredita?

Agora, além do dever de respeito, fidelidade, companheirismo, preparar os rangos, dar massagem, ser um atleta e um exímio fudedor... e etc, etc e etc mais um pouquinho... agora tenho que conceder a chave do meu Ilustre Palácio Imperial!

Por assim dizer, tenho uma cópia que deixo aos cuidados daquele porteiro brother caso alguém precise apagar um incêndio no meu AP, por exemplo! Ou para aqueles irmãos que, passando desesperadamente por ali querendo largar aquele barro no meu trono, queiram usufruir. Enfim, para aquelas pessoas, inclusive a fist lady, que queiram pousar temporariamente no recinto.

Agora, qual a diferença entre chave no bolso da Ms e a chave na portaria?

Mas que porra é essa?

Ora, sempre que ela precisar, a chave vai estar lá. Ficar brava porque não tem uma cópia da chave do ap do seu boyfriend me parece meio esdrúxulo, mas vai lá entender essas piriquitas mulheres.

O fato é que "resolvemos dar um tempo" (isso existe?) porque a chave não foi parar no bolso da lady gaga... mas que raios de querer ser o Key Maker lá do Matrix, o que vcs mulheres pensam? que são o Silvio Santos? as guardiãs do Baú da Felicidade? Vai querer o quê? Distribuir senha ou colocar uma câmera escondida pra pegar a minha vadiagem íntima? Claro, com razão seria se eu fosse uma puta, mas com um cara que está vivendo monogamicamente há quase 2 anos... aaaaaaaí é foda!!!

E não me venham com simplificações simples de mais do tipo "mas ela é sua namorada" ou "tira uma cópia pra ela"... até porque, antes de pedir a dita chave, meu chaveirinho sumiu durante duas semanas e eu naquele resmungation-tion "aonde foi parar as porra das chaves" e a bichinha nem sabia... porque estavam na casa dela =/... e só depois de 15 dias que ela assumiu ter ocultado o chaveiro.

Ok! ótimo! chaves devolvidas, certo? Béeeeinh! Errado! ficou faltando uma que ela fez questão de "surrupiar" = não devolver, porque se achou no seu injusto direito de retenção de acordo com a excessão do contrato não cumprido (esquece!).

Aí agora estou eu indagando sobre se o que rolou foi um Tempo ou um Tchau e bença, depois nois cunversa, até porque hoje tem Le Hotel (@lehotel) e eu tô lisinho que nem xana depilada e ensaboada macaco-prego em shopping center.

Chaves ou pé na bunda? Agora o mundo despirocou de vez! E depois de 1 ano e 7 meses de love story agora sou obrigado a fornecer as chaves da minha house ou ficar sozinho.

"Questão de prova: Diante da situação acima descrita, se foda responda:
(a) ele é retrô de mais
(b) ela avançou o sinal
(c) larguem de frescura e vão transar
(d) "cabelinho de um, cabelinho de outro, quem não puxar é gafanhoto"
(e) porra, brigar por uma chave, vai tomar... uma gelada!"

Não sei... mas, tá, tudo bem que nós dois moramos sozinhos - "cada um no seu quadrado..." - na mesma megalópole. rs. E olhe que meu AP nem fica dentro do perímetro de autação diária da Ms... sei lá, se ficasse próximo, fosse rota obrigatória ou coisa do tipo que ela sempre passasse por lá e a picas da chave não tivesse à disposição aí sim...
Mas do jeito que a Sinhá  tá pedindo, fico com uma sensação esquisita de que estou sendo violado em minha intimidade, ultrajado, descabaçado dentro do meu próprio antro espiritual.

De boa... o que há por trás disso com vcs mulheres?!


Caraio... tô enrolado! =/

- e indo pra pós-graduação
- mas só depois de cruzar a Av. Fernandes Lima inteirinha no caos das 18h


;)

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Brincando com Chaplin

“Se você tivesse acreditado na minha brincadeira de dizer verdades,
teria ouvido as verdades que eu insisto em dizer brincando.
Falei muitas vezes como um palhaço,
mas nunca desacreditei na seriedade da platéia que sorria.”
Charles Chaplin

Brincadeira como a gente desenvolve algumas habilidades...
Falar sobre coisas sérias brincando, corremos o sério risco de as pessoas pensarem que somos esnobes ou debochados... e por aí desce a ladeira (se for em Olinda/PE, fudeu!)

É engraçado como também somos mal interpretados ou como não gostamos de verdades, ou como as vezes ficamos constrangidos com a verdade.

(
- o casal toma vinho após um dia turbulento; ele sem pretensões de pular as preliminares

- ela: "vc prefere tomar esse vinho lá no quarto ou vai ser na varanda mesmo?"

- ele: "rs... por mim tudo bem se vc quiser ir direto pra parte da noite em que a gente transa!"

- ela ri com a cara de safadinha.
)

Quando falo, tento levar a exata significação das palavras às pessoas que me ouvem; pena apenas que eu não tenha constantemente um pudor muito refinado - esse "filtro" se auto-desliga após as 18h - pois vivo nesse mundo tão cheio de "mais-mais" e pronto.

Falo mesmo e sem problema.

Sempre preferi a sinceridade e, muitas vezes, já vi pessoas dizendo o que querem... e achando ruim porque ouvem as respostas que não querem.
Enfim[1], se por ventura alguém me ouvir dizendo "vamos no inferno dar um chute nos ovos do capeta?" é porque estou realmente afim de ir até o fim, diante do perigo e ainda sair 'dançando na chuva' com um copo de Jonny Walker com bastante gelo na mão. =D

Não posso ser culpado pelas interpretações errôneas das pessoas ou, sabe aqueles precipitados que nem esperam a pessoa terminar de falar que já vão interrompendo e concluindo fora da sua lógica de raciocínio?!
Pois é, não dá.... né?!

Enfim[2], se aprendi a levar as desgracenças da vida de forma bem humorada, tratar assuntos sérios como quem conta um 'causo', ou ser sentimental, ou, no meio da tragédia, eu ainda me colocar numa posição ainda pior e depois conseguir gargalhar de tudo isso e ficar todo mundo pasmo... bem, só posso dizer que a gente acaba desenvolvendo formas de se adaptar que as vezes surpreende até a nós mesmos.

Só odeio quando confundem 'formação de idéias' com 'discussões mediocres'.



Sim... e eu com isso? =/

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Desencaixe

"Nunca gostei das coisas comuns. O inusitado sempre me foi mais agradável. Essa coisa de usual não me atrai. Ou atrai, mas um curto período de tempo. Me enjôo facilmente do corriqueiro, do padrão. Quanto mais estranho, mais bizarro, mais me interesso e mais eu quero.


Eu gosto dos estranhos e desajustados sociais. Do incomum, do diferente. Tudo que se encaixa num padrão me entedia.

Afinal, para quê ser mais um se podemos ser únicos? Ter o diferencial é importante não só no currículo, mas na vida também. Chega de esticar os cabelos só porque nasceu com eles enrolados, ou de não usar uma roupa/acessório só porque alguém disse que era feio. Assuma-se.

Claro que esses exemplos são banais e fúteis. A diferença está nas suas ações, mas exteriorizá-las é admitir não fazer parte do padrão e que damos a cara à tapa por isso. Gostem eles (os comuns) ou não.

A impressão que tenho, é que o mundo hoje está superlotado de receitas prontas: Para se conquistar um homem, a mulher não deve fazer isso, não deve fazer aquilo, e acima de tudo não deve fazer AQUILO. #Pelamordideus vamos transcender?

Não falo só no quesito homem, não. Falo no geral. Tudo está muito maniqueísta, dividido em certo e errado. O bom é a mistura. O comum parece ser sem sal, sem personalidade e sem nada a acrescentar. Eu gosto dos temperos fortes, aqueles que mesmo depois de terminar, você sente a presença dele.

Pra quê ser igual? Destaque-se! O incomum salta aos olhos. Crie seu próprio estilo, seu sotaque, suas idéias. Não se encaixe em rótulos. Melhor ainda, desencaixe.

Claro, que toda regra tem sua exceção e o que parece ser “normal” nos surpreende às vezes. Mas aparentar ser normal e não ser também não é uma forma de ser diferente? Ah, deixa pra lá.

“Gosto dos venenos mais lentos, das bebidas mais amargas, das drogas mais poderosas, das idéias mais insanas, dos pensamentos mais complexos, dos sentimentos mais fortes… tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos.


Você pode até me empurrar de um penhasco que eu vou dizer:

- E daí? Eu adoro voar!

Não me dêem fórmulas certas, por que eu não espero acertar sempre. Não me mostrem o que esperam de mim, por que vou seguir meu coração. Não me façam ser quem não sou. Não me convidem a ser igual, por que sinceramente sou diferente.

Não sei amar pela metade. Não sei viver de mentira. Não sei voar de pés no chão. Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra sempre”
 
(Clarice Lispector)
 
 
Texto do blog: http://www.corporativismofeminino.com/ "vale a pena rir um pouco"

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Daruma

Bem... a um certo tempo, uns dois anos atrás, ganhei de uma pessoa a qual tenho muita estima e admiração um presentinho meio idiota (na época achei feio pra caraio! uma merda!), era um boneco - boneco, não! era só a cabeçona do boneco... toda vermelha (não pensem mal - eu pensei! =) e sem os olhos:


pergunto eu, com toda a delicadeza e sensibilidade inerente ao sexo MAXO, ao receber o delicado presentinho de natal: "que porra é essa?!"
aí a outra branquinha, toda bonitinha, felizinha e calminha, responde: "é um daruma!"
eu: "O.o... sim, e pra que vai me servir essa merda? não tem nem olho!"
ela: "é assim mesmo... funciona assim: vc faz um pedido, escreve num papel, e coloca dentro (apontando pra o fundo do bixinho)... aí vc desenha só um olhinho e quando o seu desejo se realizar, vc pinta o outro!"
eu: "aaaaaaahhhnnnn..."

pois bem minininha lindinha...

pelo que eu penso que vc me conhecia na época, posso imaginar as atrocidades q vc pensou q eu iria pedir pra este infame-boneco-feio-do-caralho...

então... hoje, já com os dois olhinhos do bichinho pintados (graças!), revelo tudo o que eu mais queria e precisava naquele bendito final de ano em 2008, em que tudo tava ruindo... e eu indo "PA PRAAAAIAAAA" - tá aí o papel original, blz?! (quase um pergaminho! rs)


Pois bem... me faltavam muitas coisa naquele tempo, acho que principalmente coragem pra tomar algumas decisões importantes, mas, no fundo, acho que eu precisava muito mais de um Eu mais forte do que eu jamais podia imaginar... seguir em frente e, sabe: "foda-se o mundo"!

E acho que eu consegui mesmo...esse bichinho feio "bagaraio" foi um dos melhores presentes que eu já ganhei até hj. Na verdade, este bichino ficou me olhando esse tempo todo, de tocaia, esperando eu pensar em me esquecer pra dizer "buh! acorda, retardado! retoma o caminho!". e isso fez toda a diferença...

E venho aqui hj, em gratidão, agradecer, pq de certa maneira, vc deu uma super ajudinha pra q eu chegasse aqui hj, pq além de praticar mais intensamente minhas virtudes, criei e cultivei uma q eu, se ainda não tinha, tava borrada demais aqui dentro, me serviu de base pra fortalecer todas as outras: PERSEVERANÇA!

Espero que hj eu seja alguém melhor do q já fui e, em parte, agradeço a uma ajuda especial, de alguém q tbm tava tão perdida qnt eu.

Gratidão.




Escrevo abaixo o significado/história do feiiiiiiinho "bagaraio", mas muito útil, Mr. Daruma:

"Na antiga China, havia um bonzo chamado Daruma (bonzo = sacerdote do budismo), que queria compreender o significado da vida. Tentou de muitas maneiras chegar à resposta mas todas falharam, por fim, resolveu sentar-se em frente ao seu templo e meditar procurando a resposta. Durante anos permaneceu focado na questão, então depois de 9 anos, obteve a resposta, a verdadeira essência da vida.


Daruma foi o fundador da religião Zen Budismo que circulou entre China e Japão no século XII, com adeptos até no Brasil hoje em dia. O boneco surgiu depois de sua morte, e foi sendo remodelado até a forma atual, e é tradicionalmente vendido nos finais de ano, perto dos templos e santuários nos países orientais para as pessoas fazerem seus pedidos no ano que se inicia.

Dessa história, vem aquela frase que qualquer mortal já ouviu falar quando alguém é muito paciente – tem a paciência de um monge budista, assim como o termo Zen, que é erroneamente usado para designar qualquer pessoa, atividade ou objeto que traz a mais alta calmaria do universo rs. Na verdade, a lição do Daruma e de qualquer ramificação do Budismo, mais que a paciência, é a persistência.

Aliás, esse conceito está personificado no boneco: o fundo é mais pesado, e junto com a forma oval, torna impossível deixar o Daruma virado. Ele sempre volta para a posição original, que representa o antigo bonzo sentado e meditando. É como um joão bobo rs. Outra característica importante é que o vermelho espanta o olho gordo e traz sorte, tornando o boneco comum nos comércios".

(info da internet)

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Morrer de amor

{...} Eles pareciam saber que quando o amor era grande demais e quando um não podia viver sem o outro, esse amor não era mais aplicável: nem a pessoa amada tinha capacidade de receber tanto. Lóri estava perplexa ao notar que mesmo no amor tinha-se que ter bom senso e senso de medida. Por um instante, como se tivessem combinado, ele beijou sua mão, humanizando-se. Pois havia o perigo de, por assim dizer, morrer de amor.



"Cla Lis"
(íntimo, já, né? =)

m.

"eu só quero que vc se encontre


saudade até que é bom

e a esperança é um dom que eu tenho em mim"



 
 
 
alguém tem um "antirressacator"?
 

terça-feira, 16 de março de 2010

Sobre amor e silêncio

Oi?


Preciso começar assim mesmo?

Pois bem, te esclareço desde logo que isso não é uma carta de amor ou de desculpas ou para tentar reconciliar algo irreconciliável; portanto, não guarde expectativas.

Na verdade, na verdade, acho que é muito mais uma reflexão a respeito de “tudo” que aconteceu entre “nós”. Sim, “tudo” e “nós” entre aspas mesmo, porque não sei bem ao certo se existiu alguma coisa de verdade, se existiu não chegou a ser tudo... e, além disso, não sei se vale dizer “nós”, já que nos tornamos eu-e-você juntos – tá, tudo bem que isso possa ser “nós”, mas o dicionário não entende nada além do simples “nós” (1 Designa a primeira pessoa do plural de ambos os gêneros e serve de sujeito ou regime de preposições. 2 Emprega-se pelo singular, quando alguém fala como órgão de uma coletividade, ou quando o escritor, por modéstia, quer tornar menos saliente a sua individualidade... entende?).

Para o começo te digo somente que é uma pena... finalzinho trágico dessa eu-e-você história! Bastante cinematográfica mesmo! Votemos a cena:

- o casal... não, o casal não, os dois, que não eram mais “nós”, tiram as malas do carro, tentam descarregar as bagagens da carroceria do carro, ele espera ajuda, ela o apressa, quer as malas dela primeiro, logo aquela mais ao fundo, retira seus pertences de dentro do carro, ele entrega as bagagens dela; com seus pertences nas mãos, ela o olha.

Ele: você vai ligar pra alguém vir te buscar?

Ela: (silêncio)

Ele: (interrogação)

Ela: (some indignada)

Ele: (pensa que ela foi embora)

Ela: (vai para o térreo e chora indignada)

Ele: (retira todas as outras bagagens e sobe para o apartamento)

Ela: (deixa as malas no térreo e sobe para o apartamento, ainda indignada)

Ele: (que já tinha jogado a toalha, congelou ao vê-la)

- ela pede o telefone e liga para a mãe que não pode ir buscá-la; ele se oferece para levá-la em casa, ela aceita. Eles descem depois de alguns minutos e entram no carro.

Ela: liga o som (ele liga e ela já aumenta o volume)

- silêncio. Eles param na porta da casa dela.

Ele: depois eu trago as outras coisas.

Ela: que coisas?

- ela desce do carro e a conversa continua enquanto ela tira as malas do banco traseiro.

Ele: os doces, vou separar também um pernil pra trazer pra vocês...

Ela: (interrompendo) meu casaco está dentro da sua mala...

Ele: (interrompendo também) eu deixo junto com as outras coisas... quer ajuda? (com as malas)

Ela: não.

- as portas do carro se fecham, ela atravessa a rua puxando a bagagem, ele acelera e vai embora.

Sabe, agora refletindo sobre tudo, acho que sempre houve entre eu-e-você um eterno silêncio, como aquele silêncio que sempre incomoda. Acho até que a gente se ama tanto que não nos suportamos com tanto amor.

Amor, amor, amor... esse sentimento tão nobre que sufoca, oprime mas encanta. Tudo mágico e encantador com jantares a luz de velas e vinho e amor... como duas crianças que se apaixonam pela primeira vez e como tudo que é bom, também agarrou, sugou e beijou como ninguém. Nós gritávamos de amor, e era visível nos nossos olhares sorridentes, tão carentes de amor, e tanto amor, e tanto amor que o mundo ficou minúsculo pra nós dois. Era sim, pequeno de mais para nós, os dois que eram um só. Chego a ter saudade disso.

Mas teve um momento... em que alguma coisa aconteceu e nos tirou da nossa órbita. E o que é que pode acontecer pra nos levar aonde chegamos hoje? Como se abala um amor inabalável? Ou não é amor, ou esse tal amor era muito frágil, ou não havia nada disso, de amor.

Nem tudo pelo caminho são rosas, nem toda rua tem pedrinhas de brilhante e não é todo amor que passa por ela. Lembra quando a gente falava que iria se amar pra sempre... quando seria isso? Fomos tão intensos e magníficos que não precisou dizer que terminou... o que pode significar que jamais terminaremos e que também jamais ficaremos juntos outra vez. Acho que o nosso “sempre” era isso... sempre um do outro sem deixarmos de ser eu-e-você mesmos.

É assim que acontece com os astros. Nascem com uma explosão, e vão se enchendo de luz. Aí chega uma hora que ele tá tão iluminado mas tão iluminado que explode – e daí não nasce mais nada, só poeira. Nossa última explosão foi o silêncio.

Eu senti, e você, sentiu também naquela hora que você desceu do carro? Realmente o silêncio falou mais que qualquer palavra. Por sinal, não acredito que exista uma que possa definir tudo ou o nada que passou – se é que passou. Mas se ainda é, é bem miudinho como essas letrinhas aqui, dançando no papel sem pensar.

Aí eu vou caminhando pela casa e começo a recolher tudo que me lembra você, tentando rasgar seu cheiro impregnado na parede do meu quarto, retirando suas roupas de perto das minhas e apagando as nossas fotografias para que nada de você fique no meu caminho... porque eu quero continuar amando e eu não posso deixar você me atrapalhar com essa presença ainda tão forte aqui.

E já que eu não pude te deixar nada de bom, te deixo aqui o meu melhor... as minhas palavras. Como você vivia dizendo que eu nunca te escrevi nada romântico, nem uma carta, nem um bilhete de amor, te deixo esta carta como prova de tudo ou nada que existiu entre eu-e-você; porque amor, quando é demais, não acaba, silencia – exatamente como esta carta.

segunda-feira, 15 de março de 2010

Louco por você

Porque decidir viver assim?
Sem se entregar com toda força que se pode deixar?
Porque resistir tanto, se deixar apegar a todo esse prazer e melancolia que só a solidão pode oferecer?

Gostaria de te ver assim em minha memória,
assim no ar, correndo livremente deitada,
sem que minhas mãos pudessem te ver.

E assim, seria mais completamente intocável que a leve e tênue sensação de não morrer ao teu lado, para que tudo fosse tão perfeitamente planejado sem que o criador de tudo isso não me instigasse a ver um futuro melhor.
Ou que simplesmente decidíssemos viver toda essa energia, cósmica, brilhante que de tanto encanto não nos deixaria levantar desse desejo penetrante de um olhar.

Só um olhar.
E mais nada precisaria ser dito, nem pensado, e nem tocado.
Porque tenho você dentro de mim, ainda que por toda distância, ainda em meus pensamentos.
E como não querer morrer nessa adorável sensação?
Porque resistir trancado em si?
Liberto tudo que me prende!
Sou em suas curvas, em silêncio, esse arrepio, o medo que há antes de uma decisão;
sou quem você esperou durante toda existência e agora encontra conforto em cima de mim.
Porque somos o som do próprio romance, próprio, aguardando seus protagonistas;
somos aquele preço alto que muitos anseiam, e não tivemos que pagar absolutamente nada.

Eis que o próprio amor se apaixonou por essa combinação inusitada e invejada que nem se espera!
E até mesmo o próprio tempo confuso ficou;
nem entendeu como algo assim que transcende a sua própria dimensão se encontrou.

E não haverá quem ouse entender ou decifrar tamanho mistério;
até mesmo o desejo de que tudo aconteça é incerto e não crê em nada que esteja antes ou depois dele mesmo...

Pois somos a união de tudo que jamais existiu, porque atravessamos todos os mundos para sermos perfeitos aqui, e eternamente.





*maio/2009

Nem tão "Happy hour"

ôh sabadinho hein...

é...

rolou sim o happy hour q eu tinha cogitado...

foi meio assim: eu e primo, sentados na beira da calçada em um barzinho-super-transado-com-gatinhas-dando-mole-e-nós-nem-aí durante o fim da tarde atéeeee a noite. Sim... os dois brothers trocando idéias e desabafando monte de coisas sobre as "vississitudes" da vida.

pra completar... qnd a embriaguês estava por dar o "start" no sistema... chega uma tropa de amigas super legais q conheço a muito tempo e se junta a nós (inclusive a diginíssima as conhece muito bem)...

#a bem da verdade é q eu tava a fim d desopilar mesmo, fazer exatamente o q fiz, sendo q ligaria pra minha respectiva logo em seguida#

meu celu descarregado. uma dessas q está na mesa fala ao telefone com outra amiga q está junta da...!!!! isso mesmo! e diz... "qm tá aqui é o ex da cicrana!"... bom

imagina o rebuliço!

mal entendido dos infernos

eh... não fosse a nobreza de espírito dos q estavam comigo... o fedor da merda teria predominado... mas...

caraio... cheguei em casa as 6h, a pé, sem caranga, celu e carteira... andando pelas ruas da PV!!!


noite muito boa, ressaca fudida!

mas
enfim...
em paz!

agora é só me livrar desses parasitas q ainda estão impregnados por aqui... tô de volta ao mundo!

sábado, 13 de março de 2010

Sábado cheio

isso...

sexta a noite em casa dormindo as 23hs... imagina se esse sou eu, hein?!
pois é...

sabadão com prova da pós logo cedinho já emendada com suuuuuuuper reunião empresarial até as... tantas-da-tarde-pra-ir-direto-pra-o-happy-hour! (ainda tô escrevendo e não sei se vai rolar mesmo o happy hour)

enfim... tô morto... e com uma dor na bexiga ou nos rins - ñ sei se foi a birita de quinta que tava ruim ou se foi a falta de eliminação da bebida ruim! é, dormi bêbado sem fazer xixi...

caraio... tô pregado!

mas... esse "doidêra" é imprevisível, então, pra variar, não sei qual é a de hoje.

não estou pra muita filosofia ou sentimentalismo... pelo menos por enquanto.

tem FEMUSESC (0800) com qualidade musical e galerinha muito massa por lá, pessoal das antigas, de certeza...

asta!


pagando de gatão em São José do Ribamar - MA - jun/09

quinta-feira, 11 de março de 2010

Enganando

Estou aqui lendo pra passar o tempo e não te perseguir por aí em pensamento.
Inconscientemente aguardo você subir pelo elevador: 7º andar
arrombar esta porta e se jogar em cima de mim;
enquanto eu aqui me engano e finjo não sentir dor só em pensar quando domingo a noite chegar: colchão jogado na sala, travesseiros espalhados, filme no teto, pipoca e “refri” sem você aqui pra eu deitar e agarrar e te matar arrepiada de tanto beijar...
é, eu iria te beijar todinha, e eu sei que se for do jeito que eu estou aqui pensando você não teria como não gostar...





pretérito mais que perfeito, apesar de toda imperfeição =)

terça-feira, 2 de março de 2010

Moment

Assim ia ele desfalecendo de saudade e ódio...

Veja bem...

veja bem meu bem
sinto lhe informar
que arranjei alguém
pra me confortar
e esse alguém está
quando você sai
tive que arranjar alguém pra passar os dias ruins

e eu nunca vou te esquecer amor...
mas a solidão deixa o coração nesse leva e trás

amor, veja bem, arranjei alguém chamado saudade








los hermanos






tô fudido
"ô carai!"

segunda-feira, 1 de março de 2010

Coração leviano

Ah! coração maldito
que inventa de me derrubar
no meio de um dia sofrido

Queria que não fosse contigo
e, já te adianto,
para não fiques bravo comigo

Sofro de uma sofridão tranquila
mas que me agonia
como no dia marcado com a morte morrida

E tenho tanta raiva
porque bates aqui dentro de mim
que decido te abandonar nesta casa

Vou te desprezar

sem nenhuma dor declamar
vou deixar suas malas no meio da rua
pra você nunca mais voltar

Aí no meio desse hoje
vou te fritar e te regrar,
adicionar algo bem doce
e, quando você estiver no auge da animação,
vou te dar um tiro silencioso
daqueles bem dados
pra te chupar até a marca do gozo

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Todo carnaval tem seu fim...

"É de fazer chorar
Quando o dia amanhece e obriga o frevo acabar
Ó quarta-feira ingrata
Chega tão depressa
Só pra contrariar
Quem é de fato, um bom pernambucano
Espera um ano,
e se mete na brincadeira
Esquece tudo, quando cai no frevo.
E no melhor da festa,
Chega a quarta-feira."



Luiz Bandeira


carnaval histórico 2010 =)


um "salvo" de carnaval:
- Carlost
- Carolzona
- Rafa (negão)
- Renan
- Brow
- Jah (Diogo)
- Corinho

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

sintoma

amo com tanta intensidade
que me fogem as palavras