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sexta-feira, 23 de abril de 2010

Trégua!

Pronto!


Hoje eu venho aqui para... para anunciar... que... que jaz... não, não, não... vou começar assim não...

Errrr... pera ! Processo de criação tá foda hoje! Mas, pronto, por onde posso começar? Acho que hoje vou falar sobre aquela tara doida que tem me tomado nos últimos meses e que tem me deixado cheio de dentadas e marcas roxas pelo meu corpo e que... caralho, tá batendo vontade de comer pizza (=transar)! Não, não vou falar isso senão fico louco aqui com o &!ce*@ em pé o resto do dia...


Mas hoje eu podia relembrar a raiva que eu tô sentindo?
Não, cidadão, não faça isso, é sexta - dia de pensamentos positivos pra embalar o findi - mas, porra, a raiva tá latente... seguinte: 1) um cara - eu - dirigindo na minha; 2) uma louca - ela - dirigindo na dela; 3) eu venho numa avenida principal e, por isso, preferencial, e ela numa transversal e, por isso, deveria parar no cruzamento e não parou... catapuft! é, pessoa boazinha, bem intencionada, apesar de errada... se compromete a pagar o prejú! No outro dia... quer que eu assuma a culpa pra poder consertar o carro dela com o meu seguro. (ponto) Quem tratou tudo foi o ex-marido da biscate, que aplicou o golpe do baú nele há pouco tempo - ele me confessou isso logo após o acidente - mala que não faz o seguro do carro dele por sempre pedir que os outros sejam culpados pra ele se aproveitar dos idiotas alheios que gastam grana com seguro de carro... como costumo dizer "querendo sendo viado com o c* dos outros"! bem, como não gosto de mentiras, ainda mais pra ajudar um cidadão folgado, metido a riquinho e que não tendo bosta nenhuma, fica aplicando esse tipo de coisa pra cima dos outros... bem, tenho princípios e zêlo por meu nome... enfim... precisava dizer isso e que não iria assumir uma coisa que não fiz pra um FDP tomar proveito nisso: pago minha franquia mas não vou dar esse gostinho pra um mala - depois ele que aguente!


Alô?! Ow, acorda, e o texto!!!????

Porra, vai sair, dá pra ter calma...? preciso disolver algumas coisas antes, pode ser?

Ok... vai lá...

Tá, tirando isso, o fato que não tenho mais fígado depois que fiquei embriagado de sexta a domingo e depois na terça, minha conta tá no vermelho, levei uma multa na esquina da minha casa por não portar minha habilitação e porque o desumano do guarda de trânsito não me deixou ir andando buscá-la e que, depois de ter tomado a multa e voltado em casa pra pegar a maldita habilitação e passando pela mesma rua pela segunda vez, 5 minutinhos depois, os malas guardas não estavam mais lá - é, eles só estavam me esperando passar pra me dar uma bucetada pra ir embora;
Além disso, na véspera do feriado de quarta, fazendo uma manobra fenomenal no trânsito, fui perseguido por duas motocicletas... da companhia de trânsito municipal, me sentindo o próprio Máquina Mortifera, ainda tomei uma multa de mais de 500 conto!!!! - tô tendo um troço! - apesar de achar que o guardinha, vendo que eu não dirigi uma palavra pra ele e, por trás dos meus óculos escuros, eu queria mesmo era engatar a ré e passar por cima dele e das motos paradas atrás do carro, ele vendo que eu ia para o trabalho, pois estava naquela beca advocatícia dentro da caranga... e o miserável vendo que eu não lhe daria um real sequer - era o só o que ele podia querer, pois foi o único a falar - eu e ele - num intervalo de 20 minutos (e eu, tipo, "se quiser multar, multe logo, deixe de conversa que eu ainda preciso trabalhar")...raiva da porra: de mim e dele! mas só vou saber se ele foi piedoso daqui uns 30 dias... enquanto isso, sigo a filosofia Marti-supliciana: "relaxa e goza!"

hann... tá, a conta no vermelho, já foi.... ah! outra... sou um filho da puta miserável que tenho que parar de ter dó dos aproveitadores: não faço questão de grana (faço sim, mas não tanto, ok?), se é pra tomar uma, conte comigo, se algum amigo tiver sem grana, não tem problema cobrir o cara na hora da conta, mas aí.... 1, 2... 6 meses e o fila-da-mãe apesar de trabalhar não faz a "preza", meu fio vá alimentar seu vício no suvaco do capeta! e o pior, é que o fi-di-rapariga ainda vem contar que tomou uma com outra galera, e bancando tudo - esqueceu de chamar, foi?! agggggrrrr... deixe êeeele! (sentiu, né?!)


Além disso, as contas incrivelmente-não-sei-como-porra-é-isso não param de chegar, a dor de cabeça, ainda bem, não vem; muitas pessoas querendo ligar, meu telefone deu pau e perdi a agenda inteira (eu sei que existem serviços modernos pra evitar isso!). Cabecinha de melão!


Ahhhh, mas ontem, também pudera! Teve um break massa na beira da praia, galera black-biker, filosofando-bebúrias masculinhas... e acabei descobrindo que um grande amigo, o qual admiro muito - e que é quase um pai  pra mim, grande 'frasólogo' (aquele que tem a capacidade de criar várias frases filosóficas de efeito) - teve o prazo de validade estipulado em 5 anos! e que mais ninguém com o problema que ele tem viveu mais que isso: ele sofre de muito amor, mas ama tanto que o coração dele tem 3x o tamanho de um coração normal... e saber disso me deixou sentimental de mais, saber que vai perder alguém muito querido num curto prazo e que isso é certo já: É FODA!


Tá... fora isso, o diretor financeiro que muito me ajudava de uma Cia aí foi demitido e vai entrar um bozó no lugar dele! - espero que não impombem com o $ que tenho a receber lá!


Ahn... a Sinhá deu uma trégua! já pensou!? 1 dia sem discussões inúteis... ainda vou colocar aqui um "Calendário das Tretas", funcionará assim: cada dia que eu tiver um trash com a Pretty Woman, vou colocoar "motivo" e "quem começou"... assim, poderei mensurar quem é o mais insuportável e quais os temas que mais nos aflingem, e daí terei um critério objetivo para avaliar se a relação vai "trepar" ou se vai "desocupar a moita"... rs


E, depois de tudo, estou pensando seriamente em largar tudo (ha-ha-ha!) e ir morar na roça longe daqui...viver o resto da eternidade cheirando bosta de vaca no curral e pescando atrás do casebre todo final de tarde.


E...

...e o texto?!

Moço... quer saber?! se EXFLODA (precisa traduzir!?) vc também!!!! já tive muitas pentelhações essa semana... deu pra perceber não?

Hoje é sexta-feira, estou tirando uma folga de mim e de você e de todo mundo ("...cantar junto...")!!!


Só volto na segunda, e se quiser falar comigo... agende!


...caralho!





é, não teve texto hoje! ;)


abraço a todos

e bom findi!

quinta-feira, 15 de abril de 2010

O dilema das chaves

Pois bem caríssimas pessoas que por aqui passam; há um certo tempo estou com uma pulga atrás... digo, pendurada no meu chaveiro!

Hoje, especificamente hoje, não sei ao certo, mas acredito que tomei um "pé na bunda" porque, simplesmente (ao menos pra mim) não forneci as chaves do meu cafofo para a minha Ms Pretty Girl. Acredita?

Agora, além do dever de respeito, fidelidade, companheirismo, preparar os rangos, dar massagem, ser um atleta e um exímio fudedor... e etc, etc e etc mais um pouquinho... agora tenho que conceder a chave do meu Ilustre Palácio Imperial!

Por assim dizer, tenho uma cópia que deixo aos cuidados daquele porteiro brother caso alguém precise apagar um incêndio no meu AP, por exemplo! Ou para aqueles irmãos que, passando desesperadamente por ali querendo largar aquele barro no meu trono, queiram usufruir. Enfim, para aquelas pessoas, inclusive a fist lady, que queiram pousar temporariamente no recinto.

Agora, qual a diferença entre chave no bolso da Ms e a chave na portaria?

Mas que porra é essa?

Ora, sempre que ela precisar, a chave vai estar lá. Ficar brava porque não tem uma cópia da chave do ap do seu boyfriend me parece meio esdrúxulo, mas vai lá entender essas piriquitas mulheres.

O fato é que "resolvemos dar um tempo" (isso existe?) porque a chave não foi parar no bolso da lady gaga... mas que raios de querer ser o Key Maker lá do Matrix, o que vcs mulheres pensam? que são o Silvio Santos? as guardiãs do Baú da Felicidade? Vai querer o quê? Distribuir senha ou colocar uma câmera escondida pra pegar a minha vadiagem íntima? Claro, com razão seria se eu fosse uma puta, mas com um cara que está vivendo monogamicamente há quase 2 anos... aaaaaaaí é foda!!!

E não me venham com simplificações simples de mais do tipo "mas ela é sua namorada" ou "tira uma cópia pra ela"... até porque, antes de pedir a dita chave, meu chaveirinho sumiu durante duas semanas e eu naquele resmungation-tion "aonde foi parar as porra das chaves" e a bichinha nem sabia... porque estavam na casa dela =/... e só depois de 15 dias que ela assumiu ter ocultado o chaveiro.

Ok! ótimo! chaves devolvidas, certo? Béeeeinh! Errado! ficou faltando uma que ela fez questão de "surrupiar" = não devolver, porque se achou no seu injusto direito de retenção de acordo com a excessão do contrato não cumprido (esquece!).

Aí agora estou eu indagando sobre se o que rolou foi um Tempo ou um Tchau e bença, depois nois cunversa, até porque hoje tem Le Hotel (@lehotel) e eu tô lisinho que nem xana depilada e ensaboada macaco-prego em shopping center.

Chaves ou pé na bunda? Agora o mundo despirocou de vez! E depois de 1 ano e 7 meses de love story agora sou obrigado a fornecer as chaves da minha house ou ficar sozinho.

"Questão de prova: Diante da situação acima descrita, se foda responda:
(a) ele é retrô de mais
(b) ela avançou o sinal
(c) larguem de frescura e vão transar
(d) "cabelinho de um, cabelinho de outro, quem não puxar é gafanhoto"
(e) porra, brigar por uma chave, vai tomar... uma gelada!"

Não sei... mas, tá, tudo bem que nós dois moramos sozinhos - "cada um no seu quadrado..." - na mesma megalópole. rs. E olhe que meu AP nem fica dentro do perímetro de autação diária da Ms... sei lá, se ficasse próximo, fosse rota obrigatória ou coisa do tipo que ela sempre passasse por lá e a picas da chave não tivesse à disposição aí sim...
Mas do jeito que a Sinhá  tá pedindo, fico com uma sensação esquisita de que estou sendo violado em minha intimidade, ultrajado, descabaçado dentro do meu próprio antro espiritual.

De boa... o que há por trás disso com vcs mulheres?!


Caraio... tô enrolado! =/

- e indo pra pós-graduação
- mas só depois de cruzar a Av. Fernandes Lima inteirinha no caos das 18h


;)

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Brincando com Chaplin

“Se você tivesse acreditado na minha brincadeira de dizer verdades,
teria ouvido as verdades que eu insisto em dizer brincando.
Falei muitas vezes como um palhaço,
mas nunca desacreditei na seriedade da platéia que sorria.”
Charles Chaplin

Brincadeira como a gente desenvolve algumas habilidades...
Falar sobre coisas sérias brincando, corremos o sério risco de as pessoas pensarem que somos esnobes ou debochados... e por aí desce a ladeira (se for em Olinda/PE, fudeu!)

É engraçado como também somos mal interpretados ou como não gostamos de verdades, ou como as vezes ficamos constrangidos com a verdade.

(
- o casal toma vinho após um dia turbulento; ele sem pretensões de pular as preliminares

- ela: "vc prefere tomar esse vinho lá no quarto ou vai ser na varanda mesmo?"

- ele: "rs... por mim tudo bem se vc quiser ir direto pra parte da noite em que a gente transa!"

- ela ri com a cara de safadinha.
)

Quando falo, tento levar a exata significação das palavras às pessoas que me ouvem; pena apenas que eu não tenha constantemente um pudor muito refinado - esse "filtro" se auto-desliga após as 18h - pois vivo nesse mundo tão cheio de "mais-mais" e pronto.

Falo mesmo e sem problema.

Sempre preferi a sinceridade e, muitas vezes, já vi pessoas dizendo o que querem... e achando ruim porque ouvem as respostas que não querem.
Enfim[1], se por ventura alguém me ouvir dizendo "vamos no inferno dar um chute nos ovos do capeta?" é porque estou realmente afim de ir até o fim, diante do perigo e ainda sair 'dançando na chuva' com um copo de Jonny Walker com bastante gelo na mão. =D

Não posso ser culpado pelas interpretações errôneas das pessoas ou, sabe aqueles precipitados que nem esperam a pessoa terminar de falar que já vão interrompendo e concluindo fora da sua lógica de raciocínio?!
Pois é, não dá.... né?!

Enfim[2], se aprendi a levar as desgracenças da vida de forma bem humorada, tratar assuntos sérios como quem conta um 'causo', ou ser sentimental, ou, no meio da tragédia, eu ainda me colocar numa posição ainda pior e depois conseguir gargalhar de tudo isso e ficar todo mundo pasmo... bem, só posso dizer que a gente acaba desenvolvendo formas de se adaptar que as vezes surpreende até a nós mesmos.

Só odeio quando confundem 'formação de idéias' com 'discussões mediocres'.



Sim... e eu com isso? =/

terça-feira, 16 de março de 2010

Sobre amor e silêncio

Oi?


Preciso começar assim mesmo?

Pois bem, te esclareço desde logo que isso não é uma carta de amor ou de desculpas ou para tentar reconciliar algo irreconciliável; portanto, não guarde expectativas.

Na verdade, na verdade, acho que é muito mais uma reflexão a respeito de “tudo” que aconteceu entre “nós”. Sim, “tudo” e “nós” entre aspas mesmo, porque não sei bem ao certo se existiu alguma coisa de verdade, se existiu não chegou a ser tudo... e, além disso, não sei se vale dizer “nós”, já que nos tornamos eu-e-você juntos – tá, tudo bem que isso possa ser “nós”, mas o dicionário não entende nada além do simples “nós” (1 Designa a primeira pessoa do plural de ambos os gêneros e serve de sujeito ou regime de preposições. 2 Emprega-se pelo singular, quando alguém fala como órgão de uma coletividade, ou quando o escritor, por modéstia, quer tornar menos saliente a sua individualidade... entende?).

Para o começo te digo somente que é uma pena... finalzinho trágico dessa eu-e-você história! Bastante cinematográfica mesmo! Votemos a cena:

- o casal... não, o casal não, os dois, que não eram mais “nós”, tiram as malas do carro, tentam descarregar as bagagens da carroceria do carro, ele espera ajuda, ela o apressa, quer as malas dela primeiro, logo aquela mais ao fundo, retira seus pertences de dentro do carro, ele entrega as bagagens dela; com seus pertences nas mãos, ela o olha.

Ele: você vai ligar pra alguém vir te buscar?

Ela: (silêncio)

Ele: (interrogação)

Ela: (some indignada)

Ele: (pensa que ela foi embora)

Ela: (vai para o térreo e chora indignada)

Ele: (retira todas as outras bagagens e sobe para o apartamento)

Ela: (deixa as malas no térreo e sobe para o apartamento, ainda indignada)

Ele: (que já tinha jogado a toalha, congelou ao vê-la)

- ela pede o telefone e liga para a mãe que não pode ir buscá-la; ele se oferece para levá-la em casa, ela aceita. Eles descem depois de alguns minutos e entram no carro.

Ela: liga o som (ele liga e ela já aumenta o volume)

- silêncio. Eles param na porta da casa dela.

Ele: depois eu trago as outras coisas.

Ela: que coisas?

- ela desce do carro e a conversa continua enquanto ela tira as malas do banco traseiro.

Ele: os doces, vou separar também um pernil pra trazer pra vocês...

Ela: (interrompendo) meu casaco está dentro da sua mala...

Ele: (interrompendo também) eu deixo junto com as outras coisas... quer ajuda? (com as malas)

Ela: não.

- as portas do carro se fecham, ela atravessa a rua puxando a bagagem, ele acelera e vai embora.

Sabe, agora refletindo sobre tudo, acho que sempre houve entre eu-e-você um eterno silêncio, como aquele silêncio que sempre incomoda. Acho até que a gente se ama tanto que não nos suportamos com tanto amor.

Amor, amor, amor... esse sentimento tão nobre que sufoca, oprime mas encanta. Tudo mágico e encantador com jantares a luz de velas e vinho e amor... como duas crianças que se apaixonam pela primeira vez e como tudo que é bom, também agarrou, sugou e beijou como ninguém. Nós gritávamos de amor, e era visível nos nossos olhares sorridentes, tão carentes de amor, e tanto amor, e tanto amor que o mundo ficou minúsculo pra nós dois. Era sim, pequeno de mais para nós, os dois que eram um só. Chego a ter saudade disso.

Mas teve um momento... em que alguma coisa aconteceu e nos tirou da nossa órbita. E o que é que pode acontecer pra nos levar aonde chegamos hoje? Como se abala um amor inabalável? Ou não é amor, ou esse tal amor era muito frágil, ou não havia nada disso, de amor.

Nem tudo pelo caminho são rosas, nem toda rua tem pedrinhas de brilhante e não é todo amor que passa por ela. Lembra quando a gente falava que iria se amar pra sempre... quando seria isso? Fomos tão intensos e magníficos que não precisou dizer que terminou... o que pode significar que jamais terminaremos e que também jamais ficaremos juntos outra vez. Acho que o nosso “sempre” era isso... sempre um do outro sem deixarmos de ser eu-e-você mesmos.

É assim que acontece com os astros. Nascem com uma explosão, e vão se enchendo de luz. Aí chega uma hora que ele tá tão iluminado mas tão iluminado que explode – e daí não nasce mais nada, só poeira. Nossa última explosão foi o silêncio.

Eu senti, e você, sentiu também naquela hora que você desceu do carro? Realmente o silêncio falou mais que qualquer palavra. Por sinal, não acredito que exista uma que possa definir tudo ou o nada que passou – se é que passou. Mas se ainda é, é bem miudinho como essas letrinhas aqui, dançando no papel sem pensar.

Aí eu vou caminhando pela casa e começo a recolher tudo que me lembra você, tentando rasgar seu cheiro impregnado na parede do meu quarto, retirando suas roupas de perto das minhas e apagando as nossas fotografias para que nada de você fique no meu caminho... porque eu quero continuar amando e eu não posso deixar você me atrapalhar com essa presença ainda tão forte aqui.

E já que eu não pude te deixar nada de bom, te deixo aqui o meu melhor... as minhas palavras. Como você vivia dizendo que eu nunca te escrevi nada romântico, nem uma carta, nem um bilhete de amor, te deixo esta carta como prova de tudo ou nada que existiu entre eu-e-você; porque amor, quando é demais, não acaba, silencia – exatamente como esta carta.