Eu gosto dos estranhos e desajustados sociais. Do incomum, do diferente. Tudo que se encaixa num padrão me entedia.
Afinal, para quê ser mais um se podemos ser únicos? Ter o diferencial é importante não só no currículo, mas na vida também. Chega de esticar os cabelos só porque nasceu com eles enrolados, ou de não usar uma roupa/acessório só porque alguém disse que era feio. Assuma-se.
Claro que esses exemplos são banais e fúteis. A diferença está nas suas ações, mas exteriorizá-las é admitir não fazer parte do padrão e que damos a cara à tapa por isso. Gostem eles (os comuns) ou não.
A impressão que tenho, é que o mundo hoje está superlotado de receitas prontas: Para se conquistar um homem, a mulher não deve fazer isso, não deve fazer aquilo, e acima de tudo não deve fazer AQUILO. #Pelamordideus vamos transcender?
Não falo só no quesito homem, não. Falo no geral. Tudo está muito maniqueísta, dividido em certo e errado. O bom é a mistura. O comum parece ser sem sal, sem personalidade e sem nada a acrescentar. Eu gosto dos temperos fortes, aqueles que mesmo depois de terminar, você sente a presença dele.
Pra quê ser igual? Destaque-se! O incomum salta aos olhos. Crie seu próprio estilo, seu sotaque, suas idéias. Não se encaixe em rótulos. Melhor ainda, desencaixe.
Claro, que toda regra tem sua exceção e o que parece ser “normal” nos surpreende às vezes. Mas aparentar ser normal e não ser também não é uma forma de ser diferente? Ah, deixa pra lá.
“Gosto dos venenos mais lentos, das bebidas mais amargas, das drogas mais poderosas, das idéias mais insanas, dos pensamentos mais complexos, dos sentimentos mais fortes… tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos.
Você pode até me empurrar de um penhasco que eu vou dizer:
- E daí? Eu adoro voar!
Não me dêem fórmulas certas, por que eu não espero acertar sempre. Não me mostrem o que esperam de mim, por que vou seguir meu coração. Não me façam ser quem não sou. Não me convidem a ser igual, por que sinceramente sou diferente.
Não sei amar pela metade. Não sei viver de mentira. Não sei voar de pés no chão. Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra sempre”
(Clarice Lispector)
Texto do blog: http://www.corporativismofeminino.com/ "vale a pena rir um pouco"
2 tentaram definir:
duvido que a gente goste de gente comum em qualquer momento da vida=D
Opa! Demorei pra ver seu comentário no Corporativismo feminino, mas vi! Autorização retardatária, porém concedida. =)
Sinta-se a vontade para conhecer os demais textos e se interessar, publicá-los, com devidos créditos, claro ;)
BTW, o meu blog é www.bathroomchat.wordpress.com
No CF eu faço apenas o papel de colaboradora...hehehe
Até!
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