A vadia corria solta como uma murimba em pé de dia doido! Em nome do pai, do filho... e de todo mundo! Entrou na roda, é pra se lascar! Certo dia a tarde, cá estava uma menina sentada na calçada, era de dar dó; enquanto eu passava, ela me olhava, cheia de lágrimas escorrendo, empoçando no chão... e tudo que ela queria era só me fazer um boquete! Hên-hên... bichinha!
Antes de chegar em casa, pus a mão no bolso – queria as chaves do meu coração. Pelo menos por duas horinhas que fosse. Ia te amolar tanto, fazer tanto denguinho pra te ter sorrindo ao meu ladinho. Dia “D”! é hoje, amanhã ou depois! Nunca mais fui o mesmo! Arrasa quarteirão que vem guerra no esquadrão.
Estabiliza.
Hoje-amanhã-e-depois – aí saudade da chuva no telhado... aquele silêncio calmante; a arte do essencial! Saudade de caminhar na chuva, de brincar de se deixar molhar; abrir os braços e sentir os pinguinhos no rosto. O inverno se aproxima e já posso sentir o ar úmido e o cheiro de terra e mato. Mas ainda é verão nesta merda! Já posso até salivar só em pensar. O mundo em mim. Aqui onde tudo é mundo. Mundo, mudo, mudo, mundo inteiro pra mim. Ali mesmo, mergulhado, imerso e de olhos fechados – a chuva caindo – aquilo é o mundo de efeito universal. Sou escoado no ralo do mundo porque não vejo, não sinto, não sou e ao mesmo tempo sou tudo isso com um pouquinho de limão e tequila.
O universo em volta e meia.
“Atenção para o top de 5 segundos...”. Acabou. Parou por acabar. O padre não tem filha, não sabem como é! Bem que podia ser aquele filho da puta a engravidar – “Atentado violento ao pudor: padre emprenha pelo cú (óbivil!) após ser violentado pelo Papa”... e o canalha vai se rasgar só para não ser excomungado. Puta que pariu! No ministério, ele assumiu. O bom filho a casa retorna, mas veja lá! Não vai confiscar minhas economias de novo, meu! Já não basta morar num campo de guerra? 233 é o saldo até hoje e tem gente que pensa que está abafando... filho, acorda! Aqui é o samba do crioulo doido!
Ah! Oi! Por aqui está tudo bem! As moscas estão voltando para a sopa... e não adianta matar uma, Raul já prevenia! Maravilha nas fotos e o fedor nos ares. A revolta da taboca! “Pega-bebo
abre 5 vagas para vigilante de bebado-que-dorme-sentado-em-bar: paga-se bem”. Aniversário de 15 anos da Hebe Camargo... “gracinha!”. Garotinhos juvenis nas ruas e nos blogs são os donos das verdades falsificadas. Bem, pelo menos abraçaram as suas causas... lamentável firmamento!
Minha língua beijando portuguesa. Desejo de ser teu objeto direto! Te acalentar indiretamente sobre minha cama, nós, pobres sujeitos, adjetivados, obrigados a tudo isso! Fazendo concordar tudo num breve espaço de tempo, ainda que passageiramente. Nomino um verbo. Transeunte ativo direto. Trago-te minhas mágoas, passivas e imperfeitas, sobrestadas a minha existência sem nada poderem fazer para se livrarem deste carma que será me ter perto de si.
Tudo. Quero. Manhã. Café. Suas curvas em mim. Adeus anfetaminas.
Minhas orações diante desse espelho cego, sem lado de lá, mendiga minha presença esparramada nesse bolor de paixões e arranhões e cabelos repuxados, sem dia por vir, sem amanhã esperar ou qualquer coisa louca que venha me abalar.
Não sei não. As vezes, eu podia sumir sem deixar de existir. E também...Tenho fome e quero tesão no jantar e quero uma sopa de sentimentos pairando no ar. Estou de férias e só quero saber de pensar, depois de amanhã.